terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PostHeaderIcon Calor excessivo pode levar cães à morte




Se você anda incomodado com o calor lá fora, imagine o seu amigo de quatro patas com toda aquela camada de pelo? " Os cachorros não transpiram pela pele como os humanos". Eles perdem calor pela respiração e transpiram pelos coxins plantares (localizados na sola das patas) e pelas narinas. Como essa área é muito pequena em relação à extensão do corpo, ela é insuficiente para manter a temperatura corpórea próxima da temperatura normal".
Segundo os veterinários, quando o cão é exposto a altas temperaturas, ou a estresses e atividades intensas em dias muito quentes, sua temperatura interna pode ultrapassar os 40°C e é aí que o cachorro pode apresentar hipertermia, quadro que pode provocar convulsões, diarréia, vômitos e levar à morte.
Os sintomas da hipertermia são: respiração ofegante, hipersalivação, temperatura acima de 40°C, mucosas avermelhadas, taquicardia, arritmias cardíacas, vômitos, muitas vezes com sangue, diarréia também com sangue, manchas e hematomas dispersos pelo corpo, alterações mentais, convulsões, tremores musculares, dificuldade de locomoção e falta de coordenação motora, diminuição ou ausência da produção de urina, coma e parada cardiorrespiratória. "A hipertermia é uma condição gravíssima que requer tratamento médico imediato. uma vez que os sinais clínicos desse quadro são identificados, existe um tempo extremamente curto para ser revertido.
Idependente da raça, todos os cães estão predisposto a essa patologia se submetidos a condições ambientais desfavoravéis de calor e umidade. Porém, cães com focinhos curtos como bull dog, boxer, pug, lhasa apso, shi tsu, boston terrier entre outros, então mais suscetíveis ao problema. "Anatomicamente já são  desfavorecidos de um aparelho 'refrigerador' adequado".

EMERGÊNCIA: saiba como proceder

Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. "Molhar o animal com um borrifador e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve submergir o animal em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica dificuldade ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário.

Dicas preventivas:
  1. Evite passeios e esforços físicos em dias quentes e úmidos.
  2. Não deixe o animal preso dentro do carro, mesmo com vidros abertos.
  3. Não deixe o animal em ambientes fechados ou sem à sombra e água fresca.
  4. Não dê banhos com água quente e secadores quentes no verão.
  5. Não submeta o animal a situações de estresse psicológico que deixe ofegante por medo ou insegurança.
  6. Evite esforços ou condições desfavoráveis para animais obesos ou que tenham anatomicamente alguma dificuldade respiratória.
  7. Evite a contenção forçada do animal e uso de focinheira em ambientes quentes e fechado.



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