terça-feira, 17 de maio de 2011

PostHeaderIcon Aprendendo um pouco:



Uma dúvida bastante comum entre os proprietários de cães ocorre quando a família está prestes a aumentar.  Há uma preocupação constante em imaginar qual a reação do cachorro com a chegada do bebê:  será que o cão sofrerá muito? Ou será que ele atacará o bebê; etc.
Vamos analisar alguns pontos da questão:

  • Cães são animais sociais, que foram feitos para viverem em grupos. Para os cães, os bebês nada mais são do que “filhotes humanos”.  E os filhotes da matilha são sempre acolhidos e protegidos.
  • O bebê quando chega em casa fica dormindo 95% do tempo. Portanto fica em seu quarto, não afetando diretamente a rotina da casa.  Ele quase “não aparece”. Conforme este bebê for crescendo, sua participação na rotina doméstica vai aumentando gradativamente, o que fará com que o cão se acostume facilmente à presença do novo filhote.
  • O bebê é extremamente vulnerável a qualquer tipo de germe e bactéria, pois seu sistema imunológico ainda está se formando. Colocar um bebê em contato físico com um cão, antes deste bebê ter 1 ano é muito perigoso! 
Dá pra ver que não é nenhum bicho de 7 cabeças!  A relação vai se estabelecendo lentamente, gradativamente, mas é fundamental que saibamos avaliar muito bem que tipo de cão temos em casa: 
  • Seu cão foi educado e é super sociável:
    não há o que temer.  Ele e o bebê vão se adaptar muito bem.
  • Seu cão é super sociável, mas muito estabanado:
    Convém deixá-lo há uma certa distância do bebê, ou mesmo deixá-los em contato com algum tipo de barreira entre eles (exemplo uma grade).  O problema aqui não é agressividade!  O problema é que cães estabanados podem muitas vezes ter uma brincadeira bastante bruta para um bebê, ou mesmo uma criança maior.  Se não protegemos a criança de um “carinho mais animado”, a criança pode ficar com medo do cão. Ou seja:  Exige supervisão!
  • Seu cão é educado, sociável, mas nunca teve muito contato com bebês ou crianças:
    tudo é uma questão de fazê-lo começar a ter contato com crianças gradativamente. Comece levando a praças onde tenham muitas crianças.  Nos primeiros dias passeie com ele longe das crianças. Conforme os dias forem passando vá levando ele para passear mais perto das crianças. O objetivo é que ele fique tranqüilo no meio delas. Se você achar que mesmo depois deste treinamento, seu cão fica bem perto delas, mas não gosta de seus assédios, opte pela solução dada no item anterior: manter uma barreira entre eles. Desta forma eles aprenderão a se respeitar.
  • Seu cão costuma ter um comportamento hostil a tudo e todos que ele não conhece:
    então você pode ter um problema de fato.   Este tipo de cão tem muito mais dificuldade de se adaptar a novas situações, e você terá que ficar muito atento.  À menor dúvida, opte pela segurança do bebê.
Sempre há algum ciúmes, é verdade. O cão não vai entregar o lugar de “bebê” da casa assim tão fácil!
  • Dê sempre brinquedos novos para seu cão, de preferência quando o bebê estiver junto. 
  • Dedique um tempo diário para dedicar ao seu cão, mesmo que o tempo seja curto.  Ele precisa sentir que não foi trocado! Que ele ainda tem o seu amor.
  • Mostre a ele que tratar bem do bebê te fará feliz, portanto sempre que ele ficar tranqüilo perto do bebê, elogie-o.
No geral, essas situações costumam ter finais felizes: o cão se apega à criança, e esta aprende a respeitá-lo também. Tirando casos extremos, tudo vai bem quando é feito com bom senso. 

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